Na Vida itinerante do Mestre com os doze,
JESUS,
foi o IRMÃO que tratou com eles como o PAI o havia tratado.
Foi sincero e veraz.
Preveniu-os dos perigos,
alentou-os nas dificuldades,
alegrou-se com seus êxitos.
Foi exigente e compeensivo por sua vez.
Necessitou de um extraordinário tato para suavizar as tensões
e superar as rivalidades entre eles.
Com infinita paciência lhes corrigiu os erros.
Lavou-lhes os pés.
Foi delicado com o traidor,
compreensivo com Pedro,
carinhoso com as crianças,
paciente com todos.
Semeou infatigavelmente a ESPERANÇA.
Foi um IRMÃO entre os irmãos,
comendo na mesa comum,
dormindo sob as estrelas,
como num lar itinerante.
Afinal, disse com palavras explícitas:
"Assim como o Pai me amou, da mesma maneira eu os amei.
Agora façam outro tanto entre vocês.
Quando me recordarem, pensem em uma só coisa:
que eu os amei e que vocês, do mesmo modo, devem amar-se uns aos outros".
* * *
* * *
Jesus, sabendo que havia chegado a hora de regressar à casa do Pai,
ajoelhou-se aos pés dos discípulos e,
com uma suprema expressão de humildade e amor,
começou a lavar-lhes os pés.
Vocês me chamam de Mestre
e o SOU efetivamente.
Viram alguma vez o Senhor servindo à mesa?
Nunca.
Entretanto, a mim viram no chão a seus pés
e agora servindo-lhes à mesa como o último da casa.
Já lhes dei o exemplo; agora façam voçês outro tanto:
AMEM-SE COMO EU OS AMEI.
* * *
Deixo-lhes uma bandeira
pela qual o mundo os distinguirá como discípulos meu:
que se amem como eu os amei.
Não tenham medo.
Não ficarão órfãos.
Vou-me.
Como recordação deixo-lhes de herança minha própria felicidade.
Este é o Meu Testamento:
sejam UM como o Pai e eu e, em nossa unidade,
seja consumada a unidade de vocês.
Nos dias de minha peregrinação lhes encomendei muitas coisas.
Curem os enfermos,
limpem os leprosos...
porém agora,
nesta hora de despedida,
lhes digo:
acima de todas as tarefas que lhes encomendei,
a terefa primeira e essencial em minha ausência
e até que EU REGRESSE,
é que se dediquem a amar-se uns aos outros.
Esta é a minha Vontande, meu testamento final e MEU SONHO DE OURO:
AMEM-SE MUTUAMENTE.
E, levantando os olhos com infinita reverência, disse:
Pai, tirando-os do mundo os depositastes em minhas Mãos.
Eu lhes expliquei que Tu és e agora eles sabem que nascci do Teu AMOR.
Tu me entregaste como irmãos e eu cuidei deles como uma Mãe.
Como Tu me trataste, assim os tratei eu.
Quando estava com eles eu cuidava deles.
Agora cuida Tu deles; peço-te
que os egoísmos,
os interesses
e as rivalidades não dilacerem a unidade entre eles.
Como Tu, Ó Pai, estás em e eu em Ti,
também eles sejam consumados em nossa unidade.
Todos os guias, com seus responsáveis à frente,
devem gravar a fogo em suas mentes e corações:
são outra coisa e muito mais que uma equipe de trabalho
e que inclusive, um serviço eclesial.
São uma família plasmada pelo Sonho de Ouro de Jesus:
AMOR e UNIDADE.
Queremos que sejam uma Família unida e Feliz,
cuja misão é realizar, neste mundo,
uma dupla tarefa missionária:
a de implantar o Deus vivente nos corações
e a de povoar a solidão humana
com a sua Presença Amorosa,
abrindo um manancial de alegria
e derramando gozo
e paz pelo mundo.
As equipes cultivem o espírito de amor com os Guias.
Os Responsáveis sejam acolhidos como pais
e mães no espírito e todos trabalhem unidos e felizes
e esforcem-se para lograr uma perfeita harmonia,
inclusive antes mesmo da eficácia apostólica.
Distingam-se pelo amor mútuo, pela harmonia fraterna
e a unidade familiar, respeitando-se uns aos outros,
sem julgar ninguém,
criando um clima familiar cálido e transparente,
em meio a uma grande confiança,
sentindo-se mutuamente acolhidos,
aceitando-se
e compreendendo-de em suas peculiaridades pessoais,
estimulando-se e animando-se uns aos outros,
impondo sempre as convicções de Fé
acima dos impulsos institivos.
Desta maneira, todos os membros dos TOV
irão conformando um só coração
e uma só alma
e realizarão o GRANDE SONHO DE JESUS:
que todos sejam UM.
